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Porto do Açu: SPIC e Prumo assinam acordo para gerar energia sustentável
MoU assinado durante visita presidencial à China inclui estudos de viabilidade para geração solar, parques eólicos offshore e plantas de hidrogênio verde e azul [ez-toc] A Prumo Logística, empresa responsável pelo desenvolvimento do Porto do Açu controlada pelo EIG, e a SPIC Brasil, assinaram nesta quarta-feira um acordo para desenvolver em conjunto projetos de geração de energia renovável onshore e offshore no Porto do Açu, localizado na região norte do Rio de Janeiro. De acordo com os termos do Memorando de Entendimentos (MoU, na sigla em inglês), os estudos de viabilidade incluem a geração de energia solar, parques eólicos offshore e a produção de hidrogênio verde e azul. “Anunciar esse acordo com a SPIC Brasil é extremamente relevante para o nosso grupo. Já somos sócios na construção do parque de geração de energia a gás natural da GNA no Açu. A ampliação da parceria com a SPIC, referência mundial na geração de energia renovável de grande porte, comprova que estamos no caminho certo para transformar o Açu no porto da transição energética do Brasil”, afirmou Rogério Zampronha, CEO da Prumo. Líder mundial em geração de energia solar  A SPIC Global é um dos 5 maiores geradores de energia no mundo sendo a primeira em projetos implementados em geração solar, segunda em eólica e a décima em hidrelétrica. O grupo tem mais de 67% de sua geração proveniente de energia limpa e, fora da China, o Brasil é a principal operação e país de investimento da SPIC no mundo. Nesta parceria, a SPIC amplia as frentes de atuação em projetos de hidrogênio verde, possibilitando, ainda, a redução de emissões de carbono a partir do pilar de inovação, num modelo integrado e que orienta a transição energética do Grupo.  “Através da nossa matriz, mantemos cooperação com mais de 100 grandes empresas do setor de energia. Isso é muito importante para as nossas iniciativas de smart energy no Brasil. Estamos em contato com o que há de mais avançado, enquanto firmamos parcerias estratégias, como a que anunciamos com a Prumo.  Nossa ambição é implementar energia verde de baixo carbono e de alta qualidade de forma competitiva e acessível. Para isso, investimos continuamente em inovação, pesquisa e desenvolvimento e parcerias globais e locais”, ressalta Adriana Waltrick, CEO da SPIC Brasil. Principal hub de geração de energia de gás natural da América Latina O Porto do Açu já é o principal hub de geração de energia a partir do gás natural da América Latina. O parque termelétrico da GNA conta com 3GW de energia contratada e capacidade adicional de 3.4GW licenciada. A primeira usina, com 1.3GW de capacidade, entrou em operação em 2021. A segunda, com 1.7GW, encontra-se em construção e fornecerá energia a partir de 2025. O Porto Açu também é o maior complexo porto-indústria de águas profundas da América Latina. Em operação desde 2014, é administrado pela Porto do Açu Operações, uma parceria entre a Prumo Logística, controlada pelo EIG, e o Porto de Antuérpia-Bruges Internacional.  Ao todo já são 20 empresas já instaladas e entre clientes e parceiros, sendo várias delas companhias de classe mundial. Com atividades de minério, petróleo e gás consolidadas e em expansão, o Açu pretende acelerar a industrialização com foco em projetos de baixo carbono, sendo reconhecido como o porto da transição energética no país. Crescimento com baixa emissão de carbono Nos próximos anos, novos investimentos no Porto do Açu contribuirão para impulsionar o desenvolvimento de setores estratégicos da economia brasileira, com especial foco na geração de energia renovável e na industrialização de baixo carbono.  “Assinamos acordos com empresas globais líderes em seus segmentos de atuação. Trabalhamos para que esses projetos saiam do papel de forma simultânea, aproveitando a expertise, a infraestrutura de classe mundial existente no Porto do Açu e a relevância da demanda por energia na região Sudeste. Nossa ambição é transformar parte dessa energia renovável competitiva em hidrogênio verde como insumo para alavancar a instalação de indústrias de baixo carbono, sobretudo nos segmentos de siderurgia e fertilizantes”, projeta Mauro Andrade, Diretor de Novos Negócios da Prumo. “O hidrogênio verde gerado a partir de fontes renováveis é um dos principais vetores de aceleração do processo de transição energética. A partir da experiencia da SPIC na implementação e geração de projetos renováveis e através desta parceria com a Prumo, podemos estudar alternativas para produção, armazenamento, transporte e aplicação do hidrogênio na indústria, com foco principal na redução de emissão de gases de efeito estufa (GEE)”, diz Marcela Pacola, diretora de Desenvolvimento de Negócios da SPIC Brasil. Próximo aos centros de consumo de energia e localizado em uma das melhores regiões do país em incidência de vento no mar, o Açu está pronto para se tornar a principal base logística e de produção de equipamentos para parques eólicos marinhos no Brasil. A região conta com cerca de 33 GW de projetos de eólica offshore em licenciamento ambiental. Veja também como a SPIC está colocando o Brasil em lugar de destaque na transição energética. /
Programa Ilha da Imaginação abre centenas de vagas para cursos gratuitos em leitura e animação
Desde 2019, o projeto para jovens e educadores da região de São Simão (GO) é realizado pelo Instituto Maker e Ministério da Cultura, com patrocínio da SPIC Brasil. O programa Ilha da Imaginação, que oferece formação gratuita em leitura, audiovisual e técnicas de animação para jovens e educadores da região de São Simão (GO), está com mais de 200 vagas abertas para todos os seus cursos fixos, workshops e oficinas. As inscrições vão até o dia 31 de março e podem ser feitas presencialmente na sede do projeto (Rua 56, Quadra 1, Lote 2, no centro de São Simão), de segunda a sexta-feira, entre 8h e 17h, ou através do site www.ilhadaimaginacao.com.br/. As vagas estão distribuídas entre os cursos de formação em leitura e audiovisual (60), avançado (40), 3D (20) e capacitação para monitoria (10). Para todos eles haverá turmas presenciais, de manhã e à tarde. O workshop online para professores abrirá 40 vagas por encontro, que ocorrerá uma vez por mês para educadores da rede pública de todo o Brasil. O projeto ainda vai promover o Brincando no Ilha, oficina com 20 vagas disponíveis que acontece mensalmente, sempre aos sábados, para alunos de 10 a 17 anos, com o intuito de proporcionar uma experiência para quem não faz parte dos cursos fixos. Em 2023, o Ilha da Imaginação atenderá ainda crianças e adolescentes em oficinas itinerantes realizadas nas escolas da rede pública e em entidades sociais. Podem participar dos cursos fixos qualquer aluno que esteja alfabetizado e que estude em escolas públicas de São Simão e região. Além do acesso às aulas, os participantes recebem todo o material de apoio necessário, assim como uniforme, transporte e lanche. Para se inscrever, é necessário apresentar comprovante de identidade – como certidão de nascimento, RG ou CPF –, comprovante de residência e de matrícula na escola. Menores devem apresentar também RG e CPF da mãe, pai ou responsável legal. As aulas começam no dia 4 de abril e vão até final de novembro. Ao final do curso, todas as turmas criam seus curtas de animação a partir das técnicas aprendidas no ano. Já no início de dezembro acontece o Imagilha, com entrega de diplomas e exibição dos filmes criados para convidados. Projeto já impactou mais de 48 mil pessoas O Ilha da Imaginação está em sua quinta edição e é realizado pelo Instituto Maker e Ministério da Cultura, com patrocínio da SPIC Brasil, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Ao todo, mais de 400 alunos foram formados pelos cursos fixos. Somando as oficinas itinerantes, o Brincando no Ilha e os workshops para professores, mais de 48 mil pessoas já foram atendidas pelo projeto. Os curtas do Ilha da Imaginação são amplamente reconhecidos, colecionando mais de 50 seleções e premiações nacionais e internacionais. Um dos curtas do projeto, Tatá e os Amigos do Cerrado, está sendo exibido desde 2021 pelo canal ZooMoo Kids. Para encontrar esse e outros episódios, o projeto mantém um canal no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=2jHuIJMWoWc O Ilha da Imaginação é um projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da SPIC Brasil, apoio da Prefeitura de São Simão e realização do Instituto Maker, Akm Performma, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução.
Governo do Ceará assina protocolo de intenção para expansão de complexo solar no Vale do Jaguaribe
Na manhã desta quinta-feira (2), o governador Elmano de Freitas assinou protocolo de intenção com executivos da SPIC Brasil, para construção de complexo solar em Jaguaretama, município situado no Vale do Jaguaribe. Estiveram presentes, além dos representantes da empresa, o secretário do Desenvolvimento Econômico, Salmito Filho; o presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Danilo Serpa; o prefeito de Jaguaretama, Glairton Cunha; e outras autoridades. “Temos no Ceará uma oportunidade histórica de produzir energia renovável a um preço competitivo, gerar emprego e renda para os cearenses e promover o desenvolvimento econômico e social do nosso estado”, comentou o governador. Energia solar  O Complexo Solar Panati-Sitiá é uma iniciativa da parceria entre os Grupos SPIC Brasil e Canadian Solar, que têm atuação consolidada dentro e fora do País no setor elétrico e especialmente no desenvolvimento e operação de projetos de geração de energia por fontes renováveis. A SPIC Brasil, por exemplo, que é líder mundial em energia solar, conta com dois complexos solares em fase de obra no Nordeste do Brasil, um em Jaguaretama (Panati) e outro em Brasileira (Marangatu), no Piauí. O investimento será destinado à instalação de uma nova unidade em Jaguaretama, consolidando o Complexo Panati-Sitiá com oito unidades (6 Panati + 2 Sitia) em uma área de 741,57 hectares. Ao longo da fase de construção dos empreendimentos, serão gerados em torno de 900 postos de trabalho, sendo 300 empregos diretos e 600 terceirizados. Os trabalhadores devem ser recrutados, preferencialmente, por meio do Sistema Público de Emprego – Sine/IDT. Capacidade instalada Cada nova unidade deverá produzir com potência total instalada de (MW) de 25MW e capacidade de geração de energia elétrica anual de 71.827 MW/h. Assim, a capacidade instalada do complexo pode chegar a 292 MWp. Isso é suficiente para o abastecimento de cerca de 350 mil residências. ”A SPIC Brasil reconhece o grande potencial do Ceará e por isso investe em um empreendimento desse porte. A parceria com o governo do estado gera emprego, renda e transformação social. Além disso, o projeto de Panati coloca o estado em evidência no mercado internacional de energia solar.”, afirma André Pereira - COO da SPIC Brasil O prefeito de Jaguaretama, Glairton Cunha, ressaltou que o projeto marca um novo ciclo econômico para a região. “É um momento de muita felicidade e alegria, porque vivemos um momento de transformação econômica em nosso município. O Governo do Estado tem apoiado bastante esse e outros projetos importantes para a transição”, destacou. Salmito Filho, secretário do Desenvolvimento Econômico, falou sobre o potencial do Ceará para atrair negócios com foco na sustentabilidade. “É uma determinação do governador criar o melhor ambiente de negócios para as empresas que já estão no Ceará, bem como as que pretendem se instalar no estado. O Estado terá o cuidado de alinhar as Escolas Profissionalizantes para qualificar os cearenses com foco nesse mercado”, pontuou. O apoio acontece dentro do Programa de Incentivos da Cadeia Produtiva Geradora de Energias Renováveis (Pier), do Fundo Estadual de Desenvolvimento da Indústria. Saiba mais sobre os investimentos da SPIC em geração de energia no Brasil, acompanhe nosso Instagram: https://www.instagram.com/spicbrasil/
Expansão da geração hidrelétrica no Brasil é tema de carta aberta ao Ministério de Minas e Energia
Propostas para alavancar o setor foram discutidas durante reunião entre a International Hydropower Association (IHA) e empresas do setor hidrelétrico, no Rio de Janeiro, e encaminhadas a Alexandre Silveira. Representantes das principais empresas da cadeia produtiva da hidreletricidade do Brasil, elaboraram uma carta aberta ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, com as recomendações consideradas mais imediatas para destravar o desenvolvimento da geração hidrelétrica no país. O documento destaca a escassez de novos projetos de grandes e médias hidrelétricas no país e lista medidas que podem contribuir para a retomada da expansão do segmento, essenciais para a segurança e transição energéticas, assim como para o desenvolvimento econômico. Uma das recomendações se refere ao grande potencial de desenvolvimento de hidrelétrica de médio porte, com menor complexidade de licenciamento ambiental e capazes de dinamizar o segmento e assegurar energia renovável para a expansão da geração no país. Outro ponto importante é a modernização das usinas hidrelétricas já existentes, o que poderia gerar aumento da capacidade instalada em 51 centrais em funcionamento há mais de 30 anos, resultando em um ganho expressivo de energia. O documento ressalta que esta oportunidade já foi, inclusive, apontada em estudos da Empresa de Pesquisa Energética, a EPE. “O Brasil tem uma vantagem enorme em sua transição energética. Dos mais de 70 GW de capacidade hidrelétrica da América do Sul, grande parte é do Brasil e tem mais de 30 anos em operação. Isso representa uma grande oportunidade para modernização das unidades, além de novos negócios neste segmento por meio de novas usinas médias. Estamos prontos para ajudar a desenvolver um sistema elétrico sustentável, moderno e acessível”, destaca o diretor-executivo da IHA, Eddie Rich. A ENGIE, uma das integrantes da IHA, está entre as líderes em geração hídrica do país e ressalta a importância da retomada dos investimentos nesta fonte, necessária para a diversificação das alternativas de suprimento de energia. “O Brasil já tem uma das matrizes elétricas mais limpas do mundo graças às hidrelétricas. É importante seguir investindo no desenvolvimento desta modalidade para garantir a segurança do sistema, paralelamente com o crescimento de outras fontes renováveis como eólica e solar”, avalia o diretor de Comunicação e Responsabilidade Corporativa da ENGIE Brasil e conselheiro da IHA, Gil Maranhão. Para Adriana Waltrick, CEO da SPIC Brasil é fundamental fomentar discussões regulatórias a respeito da repotenciação de hidrelétricas. “Nosso objetivo é discutir e propor uma regulação que permita a instalação de mais turbinas em usinas existentes, quando houver a possibilidade, como é o caso da Usina Hidrelétrica São Simão, que completa 45 anos em 2023 e passa por um robusto processo de digitalização e modernização. À medida em que digitalizamos as hidrelétricas, podemos trabalhar uma potência maior e imaginar sua expansão, desde que a regulação permita. Temos atuado fortemente para demonstrar o ganho para o país a partir desses investimentos.” Para Cláudio Trejger, CEO da divisão de Hydro da GE Renewable Energy na América Latina, o cenário é bastante propício para que a geração hidrelétrica se torne ainda mais relevante no setor elétrico nacional. “Vemos grandes oportunidades para retomar a construção de novas usinas hidrelétricas no Brasil, uma vez que elas trazem energia mais flexível e sustentável para toda a rede elétrica nacional. Além disso, há tecnologias avançadas disponíveis para investirmos nas hidrelétricas já existentes, a fim de reduzir custos e otimizar as operações, possibilitando a geração de mais energia limpa, confiável e competitiva para o país”.   Em resumo, as recomendações endereçadas pela IHA são: Utilização do Padrão de Sustentabilidade Hidrelétrica nos processos de desenvolvimento, implantação, financiamento e operação de usinas hidrelétricas. Promoção da preparação de projetos para concessão. Sem os devidos estímulos, financiamentos e garantia de reembolso do investimento nos estudos, as empresas de engenharia e investidores-operadores não elaboram esses estudos e, consequentemente, não há novas concessões. Melhora da regulamentação de forma a remunerar adequadamente as usinas hidrelétricas e reservatórios por seus serviços ancilares, como flexibilidade, despacho e armazenamento, que ajudam a viabilizar fontes intermitentes de energia. Aumento da capacidade das centrais existentes através da modernização, estimando-se um aumento de 5% a 20% da capacidade instalada em 51 centrais antigas.
Tecnologia para treinamento em hidrelétrica: SPIC usa HoloLens 2
Óculos de realidade aumentada são usados em simulações de operação. Projeto faz parte do programa de inovação da companhia A SPIC Brasil passou a usar uma tecnologia inédita no Brasil em simulações e treinamentos operacionais para seus funcionários. Desde o início de 2022, o HoloLens 2 faz parte dos processos de formação e aperfeiçoamento de habilidades na Usina Hidrelétrica São Simão, operada pela SPIC.   [ez-toc] A AQS Tecnologia desenvolveu uma aplicação tecnológica que integra e apresenta o ambiente da galeria elétrica da usina através dos óculos de realidade aumentada e mista da Microsoft, em um case proposto durante a primeira edição do “Geração Inovação”, o Programa de Inovação Aberta da SPIC Brasil, em 2021. A novidade mudou as bases de treinamento e acelerou o processo de digitalização da companhia, que figura hoje entre os maiores geradores privados de energia do país. “A tecnologia é aplicada simulando o ambiente industrial, em complemento ao simulador digital, no qual é possível fazer uma imersão do colaborador dentro da plataforma de treinamento. Com isso, simulamos operações normais ou anormalidades, fixando procedimentos e providências a serem tomadas conforme o desenrolar da rotina diária.  Desta forma, o colaborador se ambienta de forma muito mais próxima à realidade com os equipamentos como quadros, botões, disjuntores, sinalizações e na identificação dos equipamentos.”, explica Lucas Pereira, Engenheiro da SPIC Brasil e líder técnico do projeto. Futuro do treinamento em hidrelétricas O resultado obtido pela AQS Tecnologia no “Geração Inovação” foi tão significativo que o projeto teve sua segunda fase aprovada para aperfeiçoamento e futura comercialização da solução com os óculos de realidade virtual aumentada voltada para o treinamento e capacitação de novos colaboradores para operação da UHE São Simão. “Essa tecnologia é de grande importância no processo de inserção da UHE no mundo digital, é uma aplicação de última geração nas atividades de operação e no treinamento dos operadores. Coloca a UHE São Simão como destaque numa aplicação prática através de Pesquisa e Desenvolvimento na área de operação.”, afirma Pedro Curcio, Gerente Senior de Estratégia e Inovação SPIC Brasil. Inovação para o mercado brasileiro A SPIC Brasil lançou a segunda edição do Programa “Geração Inovação” no primeiro semestre de 2023. Assim como na primeira edição, o desafio foi trazer sugestões de tecnologia com foco em eficiência operacional para a Usina Hidrelétrica São Simão, localizada na divisa entre Minas Gerais e Goiás, com uma capacidade de geração de até 1.710 MW. Entre os inscritos estiveram startups, empresas de base tecnológica, centros de pesquisa e universidades. Foram selecionados projetos que serão desenvolvidos dentro dos temas de Operação, Modernização e Fundiário, visando otimizar a operação da hidrelétrica com ideias que podem ser desenvolvidas e aplicadas também em outras plantas geradoras. “Com essas tecnologias atendemos um dos três pilares habilitadores da nossa estratégia de inovação: a transformação digital, que acelera a aplicação de tecnologias para solucionar as dores e viabilizar a implementação de melhorias para nossos negócios.”, aponta Pedro. O valor total a ser investido nos projetos selecionados é de R$ 6 milhões, sendo aplicados conforme regulamento do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. A expectativa da SPIC Brasil é ter resultados que otimizem a operação da UHE São Simão, e possam ser adotados em outras plantas geradoras de energia no país.  Além do projeto de Ambientes Virtuais desenvolvido pela AQS Tecnologia, que utiliza o Holo Lens 2, a segunda fase do desafio teve os seguintes projetos inéditos selecionados: Monitoramento por drone Gestão e monitoramento de área florestal no entorno do reservatório da UHE São Simão utilizando a tecnologia de drones e sensores. Esses equipamentos farão a captação de dados que serão processados com base em algoritmos de inteligência artificial para criar uma plataforma Web com Dashboards intuitivas, contendo gráficos, acionamento de alertas e mapas visando a gestão e monitoramento contínuo das áreas de restauração floresta. O Lactec é a instituição de pesquisa desenvolvedora. Sistema com IA para área de manutenção Sistema baseado em nuvem e com aplicativo mobile, integrados aos sistemas e bases de dados utilizados nos processos de planejamento e  execução das atividades de manutenção preditiva, preventiva e corretiva da UHE. Inteligência artificial para auxiliar os profissionais de manutenção na otimização do planejamento e execução de suas atividades. A startup desenvolvedora é a Enacom. Plataforma para dados e tomada de decisões SPIC-Plan: um sistema/plataforma voltado para o alcance de uma melhoria bastante significativa na coleta de informações da operação em campo, na gestão dos dados e tomada de decisões para promover melhores condições de segurança e conformidade no planejamento e execução das manobras de isolação e bloqueio da Usina Hidrelétrica São Simão. A Aquarela é a startup desenvolvedora. A SPIC Brasil está sempre em busca de inovação para o setor de geração de energia. Continue a acompanhar os projetos pelo LinkedIn:  https://www.linkedin.com/company/spicbrasil/
SPIC Brasil fecha financiamento de R$ 282 milhões com o BNB para instalação de dois parques eólicos no Rio Grande do Norte
Nordeste é considerado parte fundamental da expansão da SPIC Brasil. Foco é crescer com geração de energia renovável.  A SPIC Brasil fechou contrato de financiamento de R$ 282,2 milhões, junto ao Banco do Nordeste (BNB). O aporte será destinado para a instalação dos parques eólicos Pedra de Amolar I, Pedra de Amolar II e o Paraíso Farol II. Eles estão localizados no município de Touros, no Rio Grande do Norte. [ez-toc] Os recursos do BNB são do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), uma linha remunerada pelo IPCA+3,68% a.a. e com pagamento em 24 anos. O crédito será liberado conforme o cronograma de desembolso e evolução das obras. A consultoria Itaca Advisory atuou como assessora financeira na transação. Instalação de parques eólicos no Nordeste  A empresa já está implantando dois parques solares na região, com 738 MW de capacidade, numa parceria com a Canadian Solar. As unidades entram em operação em 2024, nos municípios de Brasileira (PI) e Jaguaretama (CE). Juntamente com as novas eólicas do RN e dois parques já operacionais na PB, são quase 1 GW de capacidade instalada no Nordeste do país. O complexo eólico é mais um avanço na geração de energia sustentável. Inclui, além dos dois parques, a construção da central Paraíso Farol III, financiada por outra modalidade de crédito e que ainda está em análise. Mais de 20% dos recursos empregados nos empreendimentos são de capital próprio da companhia. Ao todo, as novas Centrais de Geração Eólica, que são projetos greefield, terão, aproximadamente, 105 MW de capacidade instalada. Crescimento com geração de energia sustentável A SPIC Brasil tem ativos que somam mais de 3 GW no Brasil. A empresa é a quinta maior geradora privada do país, com foco em fornecimento de energia segura e com respeito às comunidades onde atua. As obras no RN irão contribuir para a geração de emprego e divisas na região, além de colaborar com a transição energética do país. “Queremos chegar em 2025 entre os três maiores do setor. Os investimentos no Nordeste são fundamentais em nossa estratégia de crescimento, onde planejamos aplicar aproximadamente R$ 6,5 bilhões nos próximos anos, com foco na geração de energia renovável”, diz Paulo Dutra. Para continuar a acompanhar os projetos da SPIC Brasil, acompanhe, também, nosso Instagram: https://www.instagram.com/spicbrasil/ 
Participação de hidrelétricas nos Leilões de Reserva de Capacidade ampliam a competitividade do setor e reduzem encargos para o cliente
 *por Erika Breyer   Além de terem um preço competitivo, a entrada das UHEs nos leilões serviria como incentivo para os geradores investirem em projetos de ampliação da capacidade instalada, melhorando a utilização da infraestrutura existente Desde o cancelamento do leilão de reserva de capacidade (LRC) previsto para ocorrer em novembro de 2022, o mercado está na expectativa de alguma definição do Ministério de Minas e Energia (MME) sobre as novas diretrizes para esse tipo de leilão, principalmente no que se refere às fontes que poderão participar. Uma das justificativas apresentadas pelo MME na época do cancelamento foi a continuação de estudos que estariam avaliando a viabilização da participação de empreendimentos, além das termelétricas, para termos um certame, de fato, pautado na neutralidade tecnológica. Diversos agentes do setor responsáveis pela operação de usinas hidrelétricas (UHEs), dentre eles a SPIC Brasil, têm defendido a participação do produto hidrelétrico em leilões de reserva de capacidade. Além do preço competitivo, a possibilidade serviria como incentivo para os geradores investirem em projetos de repotenciação e ampliação da capacidade instalada de UHEs existentes, especialmente aquelas que possuem infraestrutura disponível para adição de novas máquinas. Uma sinalização célere sobre essa possibilidade seria interessante para que não se perca a oportunidade de realização desses investimentos. Isso porque, em decorrência da idade avançada de operação do parque gerador hidrelétrico brasileiro, alguns concessionários que têm a possibilidade de ampliar a capacidade instalada das UHEs sob sua responsabilidade já iniciaram ou devem, em breve, iniciar os projetos de modernização dessas usinas. Este seria o momento ideal para que as decisões de investimento sejam tomadas em eventual ampliação de capacidade. No entanto, sem essa sinalização firme, tais investimentos poderão não ser realizados. O estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), publicado no final de 2019, indica um potencial de acréscimo de até 10.740 MW com a repotenciação do parque de UHEs em operação no Sistema Interligado Nacional (SIN). O mesmo estudo identifica um potencial de acréscimo de 7.240 MW em usinas com poços existentes, situação na qual se enquadra a UHE São Simão (GO). Além da competitividade da fonte hidrelétrica, a modernização e a repotenciação desses empreendimentos apresentam uma série de benefícios sociais, ambientais e para a operação do sistema elétrico, incluindo: Melhor utilização da infraestrutura existente disponível, ao invés de abertura de novas áreas para construção de projetos greenfield; Melhor disponibilidade da infraestrutura hídrica para planejamento e uso pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); Melhor desempenho da planta, incluindo custos de manutenção mais baixos e tempos de inatividade mais curtos/menos frequentes; Fornecimento de maior confiabilidade para a operação do sistema elétrico brasileiro, considerando sua expansão com o aumento da participação de fontes renováveis intermitentes na matriz elétrica brasileira; Redução de impactos ambientais por meio do uso de novas tecnologias que podem melhorar a operação das usinas hidrelétricas; Mais flexibilidade para o sistema; Um dos argumentos levantados pelo MME para retirar o produto hidrelétrico do primeiro leilão de reserva de capacidade realizado em 2021 foi a complexidade do tratamento que seria dado à garantia física (GF) e aos ajustes em contratos de concessão vigentes, principalmente para usinas no regime de cotas. No entanto, não vemos limitação regulatória ou legal para a participação de hidrelétricas. No caso de usinas cotistas, uma das sugestões apresentadas ao MME seria a realização de cálculo proporcional da potência associada ao ganho de garantia física decorrente da repotenciação ou ampliação. A parcela de potência atrelada ao percentual de 30% do ganho de GF estaria livre para ser negociada no leilão, pois originalmente os 30% de GF já se encontram ao livre dispor do gerador. Essa proposta pode ser amplamente discutida e aprimorada em consultas públicas sobre os próximos leilões. O importante é não restringirmos na origem a participação de fontes nos LRC. Quanto mais ampla for a gama de empreendimentos no certame, maior a competitividade e, consequentemente, menor o valor dos encargos que chegam para o consumidor.   *Erika Breyer é gerente de Regulação da SPIC Brasil. Ela é advogada com Master in Susteinable Developmet - Renewable Energy pela University College London,  tem passagens profissionais  pela EPE, Ibama e Chesf.     
S&P atribui rating brAAA a SPIC Brasil com perspectiva estável
A S&P Global Ratings atribuiu seu rating de crédito corporativo para a holding SPIC Brasil Energia Participações S.A no mais alto nível da Escala Nacional Brasil como 'brAAA', com perspectiva estável. Esta é a primeira análise da empresa pela agência de rating. A S&P destacou o perfil de risco de negócios satisfatório da SPIC Brasil, que reflete "fluxos de caixa estáveis e previsíveis de seu principal ativo, a Usina Hidrelétrica São Simão", com 70% de sua energia assegurada no regime de cotas, reajustada anualmente e revisada a cada cinco anos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esse percentual da tarifa não tem exposição ao risco hidrológico, lembra a agência, transferido para as distribuidoras de energia pela Lei 12.783/2013. Os 30% remanescentes ficam disponíveis para o mercado livre, "cuja base de cliente é diversificada e sólida". Segundo o comunicado da S&P, a SPIC Brasil possui "uma política conservadora, mantendo uma parcela dos 30% de energia de São Simão descontratada, o que limita a necessidade de se comprar energia no mercado de curto prazo para suprir os contratos existentes." A perspectiva estável no rating reflete a expectativa da agência sobre métricas de crédito mais agressivas por parte da SPIC Brasil, empresa com um plano de investimentos que resultará em expansão de 50% de sua capacidade instalada, adicionando aproximandamente 843,6 MW de capacidade instalada até 2024, com diversificação da base de ativos em fontes eólicas e solares. "O grupo reportará métricas de crédito mais alavancadas, com FFO (Funds From Operations) sobre dívida menor que 23% em 2022 e 2023, enquanto realiza seu robusto plano de investimentos. Ao mesmo tempo, esperamos que a SPIC Brasil refinancie a sua dívida de São Simão com vencimento em 2023", ressalta a S&P em comunicado ao mercado. Em termos de liquidez é previsto que a SPIC Brasil seja capaz de refinanciar suas dívidas devido ao baixo nível de alavancagem, geração de caixa previsível e estável, histórico positivo de relacionamento com bancos e acesso a mercado de capitais. “A análise da S&P Global Ratings dá crédito a qualidade das informações fornecidas pela SPIC Brasil, mostrando uma empresa com boa liquidez, baixo endividamento e com fundamentos para alavancar crescimento através de emissões de dívidas e recursos próprios", diz o CFO da companhia, Paulo Dutra. A SPIC Brasil é uma holding que detém 51% de participação na UHE São Simão Energia S.A e possui o direito de concessão da usina hidrelétrica de São Simão, localizada na divisa entre os estados de Minas Gerais e Goiás, com 1.710 MW de capacidade instalada. A UHE obteve da S&P Global Ratings em 28 de outubro de 2019 a nota brAAA/Estável. Em 2022, a agência reafirmou seu rating à São Simão, ao mesmo tempo em que renovou o triplo A da 1ª e 2ª emissões de debêntures senior unsecured da operação. As notas de recuperação 3 dessas dívidas permanecem inalteradas. A SPIC Brasil também possui dois parques eólicos, Millennium e Vale dos Ventos, localizados na Região Nordeste, com capacidade instalada total de 58 MW. Em julho de 2022, a SPIC Brasil comprou a participação de 70% em dois projetos de geração de energia fotovoltaica nos estados do Ceará e Piauí, na Região Nordeste. Em parceria com a Canadian Solar, a empresa deve investir cerca de R$ 215 milhões em 2022 e R$ 2,1 bilhões em 2023 na construção destes projetos, que devem adicionar aproximadamente 738 megawatts (MW) de capacidade instalada até o final de 2023.
Projeto de hidrogênio e amônia verdes traz soluções de transição energética e produção agrícola
SPIC e Cepel trabalham para desenvolver H2V e derivados a partir de planta multipropósito Amônia é matéria-prima para diversos setores, inclusive o agronegócio Guerra na Ucrânia ampliou temática ESG para segurança energética e alimentar   Uma pesquisa desenvolvida pela geradora de energia SPIC Brasil e o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), instituição ligada à Eletrobras, trabalha no desenvolvimento da amônia verde (NH3V), um dos derivados do hidrogênio verde (H2V), numa solução de baixo custo e impacto ambiental. A amônia é matéria-prima para os mais diversos setores, da indústria química à farmacêutica, e tem fundamental importância no agronegócio em sua versão como fertilizante. “A iniciativa é pioneira no Brasil”, diz Sunny Jonathan, gerente de P&D da SPIC Brasil. Segundo ele, o projeto tem um grande potencial de aplicação em plantas de geração de energia, pois consome eletricidade no sistema de eletrólise, técnica utilizada para separar o hidrogênio da molécula de água. A SPIC Brasil investiu mais de R$ 10 milhões em projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) desde 2018, com foco em eficiência operacional, sustentabilidade, comercialização e regulação de energia. A companhia tem como objetivos neutralizar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2030 e investir em projetos de inovação para geração de energia renovável. “A empresa investe em diversas frentes, inclusive no conceito de smart energy, que integra uma série de soluções para otimizar a utilização da energia, aproveitando melhor os recursos energéticos, como é caso dessa parceria com o Cepel”, diz Adriana Waltrick, CEO da SPIC Brasil. A ideia da empresa é viabilizar a construção de uma planta descentralizada e multipropósito de produção de H2V e NH3V, possibilitando a exploração de diversas aplicações e mercados do H2V e de seus derivados. Para o Cepel, que atua na área de tecnologias do hidrogênio há cerca de 20 anos, a iniciativa é uma oportunidade de realizar projetos relacionados ao H2V, à sua produção e armazenamento, distribuição, aplicações e potencialidades. Um desses estudos é o conceito da Planta Integrada e Multipropósito de Hidrogênio Verde e Amônia Verde, dentro do Programa de P&D ANEEL. "Nos últimos três anos, o hidrogênio verde, produzido por eletrólise da água e empregando energia elétrica de origem renovável, tem ganhado crescente importância no Brasil e, notadamente, na Europa, com o desenvolvimento de diversas iniciativas e projetos relacionados à transição energética e à mitigação de problemas climáticos-ambientais, tendo em vista seu papel fundamental na descarbonização das atividades econômicas", diz José Geraldo de Melo Furtado, pesquisador do Cepel. É válido salientar que a guerra na Ucrânia ampliou a discussão sobre a transição energética além dos gases de efeito estufa, para um tema de segurança energética e alimentar, dando mais peso a iniciativas que pretendem colocar o hidrogênio verde e seus derivados como alternativas, tanto em geração de energia e como em solução de abastecimento para indústrias importantes como a do agronegócio. A solução Atualmente o Cepel realiza estudos e atividades para a especificação do eletrolisador de água e modelagem do subsistema da planta. Só é possível produzir o hidrogênio verde com o uso de eletricidade gerada por usinas que não emitem carbono para realizar a eletrólise. A grande questão da transição é reduzir a emissão de carbono, com segurança energética. A produção do hidrogênio com fontes renováveis traz essa solução porque uma das limitações da geração eólica e solar é a intermitência. Não é possível, por exemplo, produzir energia solar à noite. São necessárias baterias ou a solução do hidrogênio verde, que é uma excelente forma de armazenar energia.   Pesquisa & Desenvolvimento Iniciado em abril de 2022, o projeto de P&D tem duração de 18 meses e é desenvolvido em seis etapas. Atualmente o projeto está nas fases dois e três. Na etapa 1, os estudos do Cepel abordaram a cadeia da energia elétrica, aspectos logísticos e de comercialização, assim como a integração da planta à rede elétrica e outros arranjos e configurações de distribuição. A segunda etapa é dedicada ao desenvolvimento do sistema de monitoramento, gerenciamento e controle da planta, o EMS (Energy Management System), que é baseado na modelagem desenvolvida para a planta conceitual. Já a etapa 3 trata da análise de cadeias de insumos e produtos da planta. Demandante da pesquisa e financiadora, a SPIC Brasil poderá utilizar o conhecimento produzido para desenvolver e refinar projetos da empresa que envolvem H2V, para atendimento de demandas futuras e criação de oportunidades de mercado. “Analisamos várias alternativas para esse projeto. O caminho que definimos com o Cepel é resultado da convergência de interesses e de resultados, mas que também aposta na originalidade e no desenvolvimento de novas tecnologias”, diz Adriana Waltrick, CEO da SPIC Brasil.  
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