Confira como a SPIC Brasil contribuiu para as discussões mais relevantes sobre o futuro da energia no país durante o Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, realizado no Rio de Janeiro.
O evento, realizado em 10 de abril, reuniu autoridades do governo, CEOs das principais empresas do setor elétrico, especialistas e formadores de opinião para debater os rumos da energia no Brasil. A SPIC Brasil esteve presente como voz ativa nas reflexões sobre inovação, transição energética e sustentabilidade, em um momento decisivo de transformação.
Painel “Visão dos CEOs”: transição energética, flexibilidade e modernização regulatória
A CEO da SPIC Brasil, Adriana Waltrick, participou do painel “Visão dos CEOs”, ao lado de lideranças como Fabio Zanfelice (Auren), Lino Cançado (Eneva), Antonio Scala (Enel), Gustavo Estrella (CPFL) e Rodrigo Limp (Eletrobras), com mediação de Elisa Bastos, Diretora de Assuntos Corporativos do ONS.
Durante a conversa, Adriana trouxe contribuições importantes sobre os desafios e oportunidades da transição energética no Brasil, ressaltando que o avanço das fontes renováveis exige uma infraestrutura preparada, capaz de garantir segurança e flexibilidade operativa ao sistema.

Em sua fala, Adriana reforçou que é urgente revisar os modelos atuais de remuneração dos atributos técnicos que garantem a estabilidade do sistema, como controle de frequência e tensão, historicamente oferecidos pelas hidrelétricas.
Ela também destacou a necessidade de um ambiente regulatório que valorize a inovação de forma estrutural, sem depender de incentivos artificiais, e alertou para os riscos de curtailment no Nordeste, onde o crescimento das fontes intermitentes pode ultrapassar a capacidade de escoamento da rede.
Um setor em transformação: perspectivas das lideranças
A discussão entre os CEOs deixou clara a convergência de visões sobre os caminhos para um setor mais resiliente e competitivo. Enio Verri, diretor–geral da Itaipu Binacional, defendeu o papel das hidrelétricas como baterias do sistema elétrico.
Gustavo Estrella e Antonio Scala destacaram o impacto das mudanças climáticas sobre as redes de distribuição e a importância de investimentos em digitalização e infraestrutura.
Já Rodrigo Limp enfatizou o esforço da Eletrobras para ampliar sua presença no mercado livre, enquanto Lino Cançado defendeu o gás como combustível de transição, com potencial para uso de tecnologias de captura e armazenamento de carbono até 2050.
A contribuição da SPIC Brasil foi mencionada por outros participantes, como Rodrigues Nascimento, da Eletrobras, que destacou o protagonismo da empresa nas discussões sobre modernização do setor, desenvolvimento de tecnologias emergentes, como baterias, hidrogênio verde (H2V) e usinas reversíveis, além de seu papel estratégico no debate sobre flexibilidade do sistema e expansão da geração limpa.
Os principais temas que pautaram o Fórum
Entre os temas mais discutidos no Fórum estiveram a segurança energética e a estabilidade regulatória como bases para atrair novos investimentos, principalmente em projetos renováveis.
Também houve forte apelo por uma modernização do marco legal do setor, com regras mais alinhadas às transformações tecnológicas e às necessidades do planejamento energético de longo prazo.
A justiça tarifária foi outro ponto importante, com propostas para ampliar a tarifa social e adaptar a cobrança à capacidade de pagamento das famílias brasileiras.

O crescimento de setores como mobilidade elétrica, data centers e produção de hidrogênio verde foi citado como uma das grandes forças que vão moldar a demanda energética nos próximos anos.
A integração da região amazônica ao Sistema Interligado Nacional (SIN) também entrou em pauta, com destaque para o combate à pobreza energética e o uso de soluções híbridas para atender sistemas isolados.
A sustentabilidade e a participação ativa do setor privado em iniciativas como a COP30 e o Plano de Transformação Ecológica do Governo Federal mostraram que o setor elétrico está disposto a assumir um papel de liderança na transição climática.
Visão de futuro e compromisso com o país
Durante sua fala no encerramento do evento, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reafirmou que o governo federal pretende investir R$ 120 bilhões por ano na modernização e expansão da infraestrutura energética brasileira.
Ele também destacou a implementação de políticas voltadas à inclusão social, como a gratuidade de energia para famílias de baixa renda, e o incentivo à hibridização dos sistemas isolados na Amazônia.
A mensagem foi clara: o futuro da energia passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela colaboração entre governo e setor privado.
SPIC Brasil: energia limpa, visão global e ação responsável
Com sua presença no Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, a SPIC Brasil reafirma seu compromisso com a construção de uma matriz energética cada vez mais limpa, segura e preparada para o futuro. A empresa seguirá contribuindo ativamente para o debate setorial, com responsabilidade, inovação e uma atuação global alinhada aos princípios de desenvolvimento sustentável.
Acreditamos na força das parcerias, no poder das ideias e na energia que transforma realidades.
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