Máxima classificação conferida pelo Programa Brasileiro GHG Protocol atesta qualidade e transparência nos dados sobre emissão de gases de efeito estufa
Pelo terceiro ano consecutivo, o inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) da SPIC Brasil obteve o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG). O selo é desenvolvido pelo FGVces e WRI, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), World Business Council for Sustainable Development (WBSCD) e 27 empresas fundadoras. A pontuação máxima reconhece os inventários completos e verificados por organismos independentes, demonstrando qualidade e transparência nos dados e atendendo às boas práticas de mercado.
No ano de 2023, somando as atividades em sua sede administrativa e operações de geração de energia, SPIC Brasil reportou pouco mais de 241 toneladas fruto das emissões diretas de gases de efeito estufa (escopo 1) e dos lançamentos decorrentes da compra de energia (escopo 2). A maior fonte de emissões da companhia foi relacionada à combustão móvel dentro do escopo 1, ou seja, as emissões de GEE provenientes da queima de combustível de veículos, como carros, motocicletas, caminhões, tratores, ônibus, empilhadeiras etc.
Engajamento para setor de energia com baixa emissão de carbono
Embora seja pouco intensivo em emissões de GEE se comparados a outros setores produtivos, o segmento de eletricidade e gás, com 46 empresas, foi o terceiro com maior participação no ciclo 2024 do PBGHG, perdendo apenas para o de transporte e a indústria de transformação. Segundo dados do programa, o setor está em 4º em volume de emissão de carbono no escopo 1, respondendo por cerca de 6,5% do total reportado no ciclo 2024.
Processo para ter uma geradora de energia mais sustentável
Para Roberto Monteiro, Diretor de Comunicação e Relações Institucionais da SPIC Brasil, ter o inventário auditado por terceira parte, como preconiza o Selo Ouro, é um método que proporciona diversos olhares sobre os processos internos e aumenta a possibilidade de ajustes.
“Desde 2022, a SPIC Brasil vem evoluindo em seu inventário ao investir em processos de captura dos dados, incluindo a automatização, sistemas de controle e precisão. Assim conseguimos mapear quais são os pontos de melhoria e que exigem nossa atenção em relação às emissões”, reforça Monteiro.
Somando todos os seus ativos, a SPIC possui uma capacidade instalada no Brasil de aproximadamente 4 GW (3.844,2 MW), podendo abastecer mais de 13 milhões de residências. Mesmo sendo uma companhia de capital fechado, a empresa também reporta regularmente seu Relatório de Sustentabilidade seguindo os mais altos padrões de governança, baseando-se na norma ISAE 3000 e em conformidade com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI).
“Junto com o inventário e o relatório GRI, podemos detalhar avanços e caminhos para promover a transição energética e as prioridades da estratégia de sustentabilidade da companhia”, conclui Monteiro.
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