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GNA II recebe aval da ANEEL para iniciar operação comercial

02 de junho de 2025

Maior usina em operação no país, a GNA II contribuirá para segurança energética do SIN

A UTE GNA II Geração de Energia S.A. informa que recebeu hoje, 02 de junho de 2025, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), autorização para o início da operação comercial de suas quatro unidades geradoras, que somam 1.673 MW de capacidade instalada. Segunda usina termelétrica em operação no Porto do Açu, Rio de Janeiro, a UTE GNA II totaliza investimentos de R$ 7 bilhões, sendo a maior usina a gás natural do país.

Selecionada como projeto estratégico do Novo PAC do Governo Federal, a UTE GNA II tem capacidade para atender aproximadamente 8 milhões de residências e representa cerca de 10% da geração a gás natural da matriz elétrica nacional. Movida a gás natural, combustível reconhecido como catalisador da transição energética, a usina assegura uma fonte de energia mais limpa, firme e confiável, independente de fatores climáticos.

Em conjunto com a UTE GNA I, em operação desde 2021, o início das atividades da UTE GNA II consolida a posição da GNA como maior complexo de geração a gás natural da América Latina, com 3 GW de capacidade instalada, interligadas a um terminal de GNL de uso privado.

“Celebramos hoje o início da operação comercial de nossa segunda usina GNA II, que marca a transição da GNA para uma empresa 100% operacional alcançando a marca de 3 GW de capacidade instalada, reforçando a nossa contribuição e nosso compromisso com a resiliência do Sistema Interligado Nacional. Agradeço à equipe da GNA, aos nossos acionistas, financiadores, parceiros e aos stakeholders institucionais dos âmbitos federal, estadual e municipal, pelo apoio e confiança” comentou Emmanuel Delfosse, CEO da GNA.

Eficiência energética e compromisso socioambiental

A UTE GNA II é uma usina termelétrica composta por três turbinas a gás e uma turbina a vapor em uma configuração de ciclo combinado propiciando altíssima eficiência, além de uma subestação e uma linha de transmissão de 500 kV.

A usina utiliza tecnologia de ponta, com eficiência superior a 60%, uma das maiores do Brasil, o que permite gerar aproximadamente 572 MW (35% de sua capacidade instalada) sem consumo adicional de gás, reduzindo as emissões. A planta também foi projetada para operar consumindo até 50% de hidrogênio em substituição ao gás natural.

Outro diferencial importantíssimo é o uso de quase 100% da água proveniente do mar, através do tratamento em sua planta de dessalinização, preservando ao máximo os recursos hídricos. Durante a fase de construção, aproximadamente 10 mil empregos foram gerados.

Para capacitar a comunidade local para as oportunidades, a GNA implementou um Programa de Qualificação Profissional gratuito, com 450 vagas, das quais 41% foram ocupadas por mulheres, reforçando o compromisso com a equidade de gênero.

Outro destaque é a cultura de segurança: a UTE GNA II atingiu mais de 20 milhões de homens horas trabalhadas sem acidentes com afastamento durante a construção, estabelecendo um marco de referência para o setor.

Expansão

Olhando para o futuro, a empresa possui licença ambiental para 3,4 GW adicionais, o que permitirá expandir a capacidade instalada de seu parque térmico para até 6,4 GW. A companhia também trabalha para a integrar seu terminal de GNL à malha nacional de gasodutos, bem como para a construção do primeiro terminal de armazenagem de GNL terrestre do Brasil.

A localização estratégica do Porto do Açu é um diferencial para a consolidação do hub de gás e energia liderado pela GNA, com potencial para atrair indústrias e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do estado do Rio de Janeiro e do país.

Composição acionária

Um dos diferenciais competitivos da UTE GNA II é a sua sólida estrutura acionária, composta pela bp, Siemens Energy e SPIC Brasil, empresas líderes em suas áreas de atuação. A parceria traz conhecimento técnico, credibilidade, além de recursos para desenvolver e operar um empreendimento estruturante para o país, como a UTE GNA II.

“A inauguração de GNA II reforça o papel das térmicas a gás na segurança energética do Brasil. Esse tipo de fonte é fundamental para garantir estabilidade no fornecimento e apoiar a expansão das renováveis, contribuindo para uma transição energética responsável. É com uma matriz diversificada e bem planejada que avançamos rumo a um futuro energético mais sustentável”, complementa Adriana Waltrick, CEO da SPIC Brasil.

Sobre a SPIC Brasil

A SPIC Brasil é uma empresa que investe na geração de energia segura com foco em fontes renováveis e respeito pelas comunidades onde atua, contribuindo para a transição energética e potencializando a energia do país.

Com ativos totalizando aproximadamente 4 GW (3.958,2 MW) no Brasil, opera a Usina Hidrelétrica São Simão, na divisa entre os estados de Minas Gerais e Goiás, dois parques eólicos na Paraíba – Millennium e Vale dos Ventos – e é acionista no maior complexo de gás natural da América Latina, GNA (Gás Natural Açu), em São João da Barra (RJ).

Também detém uma participação majoritária de 70% nos Complexos Solares Marangatu (PI), Panati (CE) e Luiz Gonzaga (PE), que possuem uma capacidade instalada combinada de 852 MWp.

Para mais informações, consulte o Relatório Anual de Sustentabilidade da SPIC Brasil disponível no site. A empresa faz parte do Grupo SPIC, que está presente em 47 países, com mais de 130 mil funcionários, 246 GW de capacidade instalada e investimento constante em renováveis, sendo o maior gerador de energia solar e o segundo maior de energia eólica no mundo.

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