Para manter os 43 anos de eficiência da Usina Hidrelétrica (UHE) São Simão, a SPIC Brasil (State Power Investment Corporation está executando o projeto de modernização, chamado Missão Futuro. O principal objetivo é manter os melhores indicadores de desempenho, a alta confiabilidade e, principalmente, a segurança da operação.
A usina de São Simão foi inaugurada na década de setenta e é operada integralmente pela SPIC Brasil desde maio de 2018. Durante esses anos, houve o avanço tecnológico, além do desgaste natural de seus equipamentos e sistemas. “Para continuar crescendo e para melhorar nossa eficiência, estamos realizando um plano robusto de modernização, para garantir a segurança de nossa operação”, destaca Miguel Saad, diretor de operações hidrelétricas da SPIC Brasil.
Com uma equipe eficiente em gestão e fiscalização da modernização, o projeto vem sendo planejado desde 2018. A partir de 2020, foram iniciados os trabalhos diretamente na usina e devem ser finalizados em até nove anos e, para isso, o projeto da modernização foi dividido em sete pacotes.
O primeiro pacote que moderniza os equipamentos de elevação foi finalizado no fim de maio e, atualmente, a SPIC já está no terceiro momento de investimentos, voltado para a reforma do vertedouro e da modernização das unidades hidráulicas da tomada d´água.
Segundo Miguel, essa etapa é fundamental para garantir a segurança da usina, já que o vertedouro é uma estrutura de segurança para controle da vazão do rio e a tomada d’água para a geração de energia. “Obviamente todas as etapas são importantes, no entanto, essa visa reforçar a segurança inclusive da barragem e assim, garantir nossa eficiência”, ressalta.
Em paralelo, estão sendo realizados os pacotes dois e quatro, que são, respectivamente, a substituição dos transformadores principais das unidades geradoras e a engenharia do proprietário com apoio de especialistas em diferentes áreas na gestão do projeto de modernização. O pacote cinco, já em fase de contratação, vai contemplar a atualização das unidades geradoras e dos diversos sistemas.
Por ser de um projeto de longo prazo, os pacotes seis e sete estão previstos para o início de 2024, sendo esses, a manutenção de equipamentos complementares às unidades geradoras e as obras civis.
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