Confira a participação de SPIC Brasil no Workshop PSR e Agenda Setorial e saiba quais são as tendências e os principais desafios neste 2025
O Rio de Janeiro recebeu, nos dias 12 e 13 de março, os eventos Workshop PSR/Canal Energia e a Agenda Setorial, que abordaram temas como discussões sobre leilões de energia elétrica e bateria, além do uso de energias renováveis em toda sociedade.
O time SPIC Brasil esteve nos encontros com diferentes temas sobre o setor elétrico. Carlos Longo, diretor de regulação e comercialização de energia, participou do bate-papo sobre impactos e perspectivas para o setor elétrico no Workshop PSR.
Já Erika Breyer, gerente de regulação, trouxe o olhar de SPIC na mesa Fórum C-Level: Avanços no setor elétrico na Agenda setorial. Siga a leitura deste conteúdo e confira os principais destaques da nossa participação!
Workshop PSR e Agenda Setorial
Os encontros reuniram os principais representantes do mercado de energia no país, que discutiram sobre desafios e maiores oportunidades de negócio, crescimento e geração de valor na agenda energética brasileira. Confira alguns highlights.
Workshop PSR
Estivemos presentes no Workshop PSR com Carlos Longo, diretor de regulação e comercialização de energia. Ele participou do Momento SPIC Brasil, ao lado de Paula Valenzuela, diretora técnica da PSR, e Gisella Sicilliano, team leader em regulação e litígio da PSR.
Durante o bate-papo, foram discutidos os desafios regulatórios e as novas perspectivas para o mercado de energia no Brasil. Longo destacou a crescente importância da flexibilidade operativa e o papel vital da energia hidrelétrica.
“A necessidade de flexibilidade operativa se torna cada vez mais relevante e a fonte hidrelétrica desempenha um papel essencial nesse aspecto”
Agenda Setorial
Já no Agenda Setorial, nossa gerente de regulação, Erika Breyer, participou do “Fórum C-Level: avanços no setor elétrico”. Ela esteve ao lado de Ana Carla Petti, diretora de assuntos regulatórios da Comerc, Élbia Gannoum, presidente da ABEEólica, Marisete Pereira, presidente executiva da ABRAGE e Rosana Santos, diretora executiva do Instituto Transição E+.
Erika destacou que os leilões ampliam a segurança energética diante da rápida inserção das energias intermitentes. Para ela, esse mecanismo oferece uma resposta estrutural às demandas crescentes do sistema, garantindo o atendimento à ponta.
“Na SPIC recebemos de forma positiva a portaria sobre o leilão, uma vez que havia grande expectativa quanto à participação de usinas hidrelétricas contratadas no regime de cotas, como a UHE São Simão, e a portaria confirmou a possibilidade de sua inclusão no certame”.
UHE São Simão
A UHE São Simão também esteve em pauta. Nossos planos de aumentar a capacidade de produção para até 310 MW foram apresentados. Isso seria possível ao reutilizar um sistema de transmissão e obras já existentes, minimizando os impactos que a construção traria ao meio ambiente e às comunidades.
“O uso inteligente da infraestrutura já existente no SEB (Sistema Elétrico Brasileiro) é fundamental para a competitividade do país e para um setor elétrico resiliente e sustentável”, ressaltou Erika, que completou.
“A transição energética exige uma abordagem equilibrada, e as hidrelétricas têm potencial para competir mais efetivamente se forem corretamente posicionadas nos leilões de capacidade.”
Essas apresentações reforçaram o nosso comprometimento com um desenvolvimento sustentável das operações. Buscando sempre potencializar o uso de fontes renováveis e diminuir o impacto ambiental.
Principais discussões técnicas do setor energético
No final do evento, ficou claro que as principais demandas do mercado englobam dois pontos muito estratégicos para SPIC:
Leilões do setor energético
Quando questionado sobre a visão da SPIC Brasil sobre a inclusão das hidrelétricas no Leilão de Reserva de Capacidade, Carlos Longo ressaltou como foi um passo importante ter as hidrelétricas no regime de cotas, e que o leilão de reserva de capacidade é importante para ampliar a segurança energética de todos.
“Alguns pontos relevantes que poderiam fazer com que esse tipo de leilão fique ainda mais eficaz e seja efetivo é podermos disputar com um ano de antecedência, a hidrelétrica podendo participar com prazo menor do que os 5 anos”.
Também defende que as hidrelétricas têm potencial para competir mais efetivamente se forem corretamente posicionadas nos leilões de capacidade.
“Daria mais competitividade ter as UHEs e menor preço do produto a ser oferecido aos consumidores na ponta. Podendo crescer a um menor preço beneficiaria a competitividade do leilão”.
Além disso, contribuiu com a discussão ao ver que essa oportunidade pode trazer muita flexibilidade e inovação no sistema, “com competitividade e atributos que garantam o equilíbrio frente à expansão das fontes renováveis intermitentes e mudanças climáticas”. E entende que, para criar um setor sustentável, é importante que seja criado um ambiente em que a inovação e a eficiência no setor não dependam de incentivos artificiais.
Leilão de bateria de armazenamento de energia
Erika foi questionada sobre a expectativa de SPIC Brasil para o leilão de bateria de armazenamento de energia e nossa expectativa para o mercado de baterias. A nossa gerente explicou como as baterias são vistas e utilizadas como “alternativa complementar às soluções tradicionais de reserva de capacidade”.
Ela falou sobre o mercado no país. “No Brasil, o avanço depende de um marco regulatório adequado, que viabilize sua competitividade e aproveitamento. O armazenamento de energia desempenha um papel estratégico na transição energética, sendo uma alternativa que pode contribuir para a segurança ao sistema elétrico nacional”.
O mais importante é que os nossos executivos trouxeram para os debates a nossa missão de potencializar a energia do país por meio de fontes renováveis, garantindo que tenhamos um sistema elétrico eficiente e uma transição energética sustentável.
Saiba mais sobre o comprometimento da SPIC Brasil com a transição energética do país no nosso Relatório de Sustentabilidade!
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