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Combate a Incêndios Florestais

31 de maio de 2022

Para nós, segurança é a base do cuidado. E uma das ações primordiais para a preservação da biodiversidade, que envolve tanto a região da UHE São Simão como a dos parques eólicos, é a campanha sobre o combate aos incêndios florestais.

Anualmente, na época de estiagem nessas regiões, é dado o sinal de alerta, pois tem-se a diminuição da umidade relativa do ar que, consequentemente, favorece o aumento da incidência de queimadas, bem como aumento de doenças respiratórias.

O tema é cada vez mais urgente. Em Goiás, os dados indicam um aumento de 28% nas ocorrências envolvendo incêndios florestais em todo o Estado só entre janeiro e maio de 2021, na comparação com o mesmo período de 2020. E em Minas Gerais não foi diferente, com quase 6 mil registros no primeiro semestre de 2021 feitos pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG). As corporações chamam atenção para a alta frequência de focos de incêndio em decorrência da limpeza de vegetação em terrenos através do uso de fogo.

“É preocupante a predominância de queimadas acidentais e criminosas nas zonas rurais, ano após ano. Precisamos cuidar da segurança de todos e do meio ambiente, então pedimos que evitem pequenos hábitos de risco, como a limpeza de terrenos com fogo e soltar balões”, alerta Leandro Alves, Diretor de Operações Renováveis da SPIC Brasil. “É importante que todos se conscientizem e fiquem atentos. As principais consequências das queimadas são a piora da qualidade do ar, além da agressão à fauna e flora. Por isso, ao sinal de qualquer irregularidade, denuncie”, destaca ele.

A SPIC Brasil vêm investindo em campanhas maciças para a conscientização das populações locais sobre o perigo das queimadas, utilizando diversos canais de comunicação, como redes sociais, rádios, carros de som e outdoor. Em 2021 investimos mais de R$ 132 mil e produzimos 16 conteúdos para cada localidade.

Monitoramento é de todos

Provocar incêndio ambiental é crime, cuja gravidade pode levar a detenção de até quatro anos, além de multa. Caso o cidadão aviste um foco de incêndio ou fumaça suspeita, deve imediatamente ligar para os telefones de emergência: 193 (Bombeiros) ou 190 (Polícia Militar).
Dicas de como evitar o risco de queimadas:

  • Nunca atear fogo em área de vegetação ou desmatada sem a autorização e supervisão do órgão ambiental;
  • Manter sempre aceiradas as propriedades rurais e sua comunidade em alerta para qualquer foco de queimada;
  • Manter terrenos limpos na zona urbana, com pouca ou nenhuma vegetação;
  • Não usar o fogo como forma limpeza, ao queimar lixo, folhagens, galhadas e entulhos, principalmente se for próximo de áreas de vegetação. Procure destinar esse material para o local certo, de acordo com a política sanitária de seu município.
  • Nunca jogar “bituca” de cigarro quando trafegar por rodovias ou estradas, pois a vegetação seca pega fogo com muita facilidade no período de estiagem. A fumaça ainda prejudica a visibilidade dos motoristas, o que aumenta o risco de acidentes.
  • Em acampamentos, muito cuidado ao acender fogueiras, velas, lamparinas e lampiões. Prefira fazê-lo em local limpo e sem nenhuma vegetação em volta, além de fora da área de preservação ambiental. Lembre-se de verificar se as fogueiras estão totalmente apagadas antes de deixar o local, pois fogueiras em brasa podem ser reativadas com o vento.
  • Não soltar balões. A prática é muito perigosa, além de configurar crime ambiental, conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9605/98).

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