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Transição Energética: as principais discussões atuais na ONU

11 de outubro de 2024

 As discussões mais recentes sobre transição energética visam acelerar o crescimento global das energias renováveis de forma justa, equitativa e transparente entre os países.

A transição energética na ONU (Organização das Nações Unidas) tem sido um dos temas mais discutidos nas recentes conferências globais, refletindo o papel vital da organização na promoção da paz, segurança e cooperação internacional.

A ONU desempenha um papel central na formulação e apoio às políticas de sustentabilidade, com foco em mitigar as mudanças climáticas e promover fontes de energia renovável entre as nações.

Através de iniciativas como o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), ela atua como uma facilitadora para debates e acordos internacionais que visam facilitar a transição energética, uma economia de baixo carbono e o incentivo a inovações tecnológicas para uma energia mais sustentável e acessível.

Continue a leitura do texto e confira as discussões mais recentes sobre a transição energética na ONU!

ONU e SPIC 

Atuar de forma alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e à Agenda 2030 faz parte da energia que move a SPIC Brasil. Participamos de forma ativa e intensa da Rede Brasil do Pacto Global, como membros do Conselho Orientador da Rede Brasil (Corb).

Além disso, integramos diversos Movimentos do Pacto Global, como o Transparência 100%, com foco em integridade e combate à corrupção, e o Elas Lideram, que promove a igualdade de gênero com iniciativas de capacitação, desenvolvimento e empoderamento.

Desde 2021, a nossa CEO, Adriana Waltrick, é uma líder de ImPacto, uma iniciativa da Rede Brasil, e porta-voz do ODS 16 (Paz, Justiça e Instituições Eficazes). A ética e a Integridade permeiam nosso ambiente de trabalho e guiam a nossa Política de Sustentabilidade, que orienta nossas práticas em relação ao meio ambiente e às pessoas.

Debates sobre transição energética na ONU

No dia 22 de setembro de 2024, a ONU aprovou o documento “Pacto para o Futuro”, que promove ações globais para enfrentar desafios como as mudanças climáticas. Tem como foco a cooperação internacional para uma economia sustentável, priorizando justiça social e desenvolvimento tecnológico.

A transição energética é um dos temas centrais. O texto pede o fim do uso dos combustíveis fósseis e reafirma a “determinação de definir, na COP 29, a Cúpula da ONU sobre o Clima, uma nova meta coletiva quantificada a partir de um mínimo de US$ 100 bilhões por ano”.

Neste ano, o Brasil também reforça a sua posição dentro da ONU como líder do Grupo de Trabalho do G20, abrangendo o tema da transição energética e fortalecendo a cooperação entre grandes economias nesse processo.

Sob essa liderança, o Brasil destaca seu papel global na transição energética. Promove experiências, tecnologias sustentáveis e financiamento internacional, alinhando-se aos objetivos do Pacto para o Futuro.

79ª Assembleia Geral

Em 10 de setembro de 2024, teve início a 79ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (UNGA79), em Nova Iorque. A Assembleia reúne os 193 Estados-membros da Organização para discussões multilaterais de questões internacionais cobertas pela Carta das Nações Unidas.

Neste ano o tema é “Não deixar ninguém para trás: Agindo juntos para o avanço da paz, do desenvolvimento sustentável e da dignidade humana para as gerações presentes e futuras”.

A transição energética na ONU foi um dos assuntos de destaque do Debate Geral, que aconteceu entre 24 e 30 de setembro. Como tradição, o Brasil foi o primeiro país a discursar na Abertura e o tema foi destaque na fala do Presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Lula reforçou a urgência climática em nosso país e no mundo: “O planeta já não espera para cobrar da próxima geração e está farto de acordos climáticos não cumpridos”.

O Presidente do Brasil também destacou o pioneirismo brasileiro na transição energética. “Somos hoje um dos países com a matriz energética mais limpa. 90% da nossa eletricidade provém de fontes renováveis como a biomassa, a hidrelétrica, a solar e a eólica”, reforçou Lula.

Os investimentos com foco na transição energética também foram destaque na fala do Primeiro-ministro de Portugal,  Luís Montenegro. Em seu discurso no Debate Geral, ele defendeu a transformação de dívidas de pequenos países em desenvolvimento em investimentos climáticos.

Para ele, esse tipo de ação é fundamental para o sucesso da Agenda 2030 da ONU, guia que reúne os 17 ODS e metas para a construção de um mundo mais sustentável e resiliente até a data citada.

Recomendações para transição energética justa, equitativa e transparente

Com o aumento da geração de energia renovável pelo mundo, cresce também a demanda por minerais essenciais para essas tecnologias, como o cobre, lítio, níquel e cobalto.

Para que a transição energética global seja um processo justo, equitativo e transparente para as nações, a ONU criou um documento com orientações para governos e outras partes interessadas.

O guia prático reforça que a evolução das energias renováveis caminhe lado a lado ao desenvolvimento sustentável, respeito às pessoas e ao meio ambiente e gere prosperidade nos países em desenvolvimento ricos em recursos.

Escrito por ministros de energia e especialistas, o material apresenta sete princípios orientadores para a ação direta e cinco recomendações para ajudar a colocá-los em prática, sendo: 

  • Equidade
  • Transparência
  • Investimento
  • Sustentabilidade e
  • Direitos humanos

Cooperação e justiça, transparência e multilateralismo são alguns dos princípios defendidos no documento da ONU para a transição energética. Para reduzirmos as emissões globais de dióxido de carbono e cumprir a Agenda 2030 é preciso que todas as nações somem a sua energia na construção de um futuro melhor.

Nós, da SPIC Brasil, estamos comprometidos com esses objetivos! Seguimos investindo em novas linhas de pesquisa, tecnologias e programas que colocam as pessoas e o meio ambiente no centro das mudanças, rumo à transição energética brasileira e global.

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