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Portas Abertas
O programa Portas Abertas tem como objetivo manter as comunidades da área de influência da Usina Hidrelétrica de São Simão informadas sobre a atuação da usina nos municípios e comunidades do entorno, por meio de apresentações e abertura de um espaço para esclarecimento de dúvidas. Periodicamente, a SPIC Brasil convida representantes dos 13 municípios abrangidos pelo reservatório para entenderem as ações e novidades da empresa relacionadas aos temas meio ambiente, gestão patrimonial e modernização. Em 2019 o evento foi realizado no dia 19 de setembro, ao vivo, e contou com a participação de representantes de Capinópolis (MG), Paranaiguara (GO), Santa Vitória (MG) e São Simão (GO). Ao final do evento, os participantes realizaram um tour pela usina, e foi oferecido a eles almoço em um hotel da região. Já em 2021, em sua 2a edição, o evento foi realizado de forma online, a fim de cumprirmos os protocolos de enfrentamento à COVID-19. Clique aqui e saiba mais. Confira o evento na íntegra: [embed]https://www.youtube.com/watch?v=WmAB3yZT9b4&t=3566s[/embed] O programa tem por objetivo a disponibilização contínua de informações e a criação de canais e ferramentas de comunicação para o diálogo entre a SPIC Brasil e as populações diretamente afetadas pelas atividades da empresa. Para garantir um meio de contato direto com as comunidades afetadas pelos empreendimentos, a SPIC Brasil conta com estes dois canais de contato: E-mail: portasabertas@spicbrasil.com.br Telefone: 0800 200 0204 (de segunda-feira a sexta-feira, das 8h00 às 17h00) O programa também acontece em nossos parques eólicos. Tem interesse em nos conhecer? Entre em contato com a gente e agende uma visita! Jornal Portas Abertas Além disso, a empresa realiza a publicação anual do Jornal Portas Abertas, que trata de temas desenvolvidos pela empresa, como informações atualizadas dos programas ambientais, qualidade e segurança na operação, plano de ação de emergência (PAE) em zona de autos salvamento, entre outros. Confira as últimas edições: Edição 02 – 2020 Edição 2021
Quintais Produtivos
Quer aprender a fazer uma horta na sua casa? Conheça aqui a nossa cartilha educativa do projeto. O Quintais Produtivos é um projeto do Fundo Comunitário SPIC Brasil com a proposta de estimular   a comunidade abrangida pelos Parques Eólicos Vale dos Ventos e Millennium, em Mataraca (PB), para os benefícios do cultivo de hortas urbanas,  e contribuir com a melhoria na qualidade da alimentação dos beneficiários. No primeiro ano do projeto, em 2019, foram implantadas quatro hortas, com 28 participantes diretos, na escola municipal de Mataraca (PB) e três residências. Além de orientações sobre plantio e cultivo, os participantes receberam informações sobre saúde, segurança e meio ambiente vinculadas à atividade. Em 2021, o projeto chegou a São Simão, lançando as ações do Fundo Comunitário nessa comunidade. Seis famílias e duas instituições religiosas foram selecionadas. Os participantes cultivaram hortas em formato de mandala, para plantio de mais de 20 espécies de legumes, verduras, frutas e plantas alimentícias não convencionais (PANC). O programa também entrega composteiras para produção de adubo, que utilizam resíduos domésticos como matéria-prima. As famílias e instituições atendidas também recebem treinamento prático sobre agroecologia, manejo de hortas e alimentação saudável. E estamos com muita energia para dar seguimento a este projeto junto aos participantes ao longo dos próximos meses! Quer aprender a fazer uma horta na sua casa? Conheça aqui a nossa cartilha educativa do projeto. #EnergiaQueTransforma
Profissionais da SPIC Brasil são personagens de livro sobre mulheres de destaque no setor de energia
Uma caçula de família gaúcha de Caxias do Sul, descendentes de italianos, brasileiros e alemães, cuja miscigenação lhe trouxe resiliência, espírito empreendedor e pragmatismo. Uma menina que, aos sete anos, chefiava a casa enquanto a mãe se ausentava para sustentar os filhos em São Simão, no interior de Goiás. Uma jovem que cresceu ouvindo: “Estude e tenha uma carreira” da mãe metalúrgica, que migrou de Minas Gerais para a capital paulista. Respectivamente, essas são parte das trajetórias de Adriana Waltrick, CEO da SPIC Brasil; Rakel Garcia, operadora da Usina Hidrelétrica São Simão e Sueli Hudson, diretora de Recursos Humanos da SPIC Brasil. Elas e outras mulheres tão plurais quanto sua contribuição para o setor da energia no Brasil compõem o livro Mulheres na Energia Volume I, cujo lançamento pela editora Editora Leader será no dia 20 de maio, às 19h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073 - São Paulo - SP).   Relatos em primeira pessoa As personagens convidadas relatam, em primeira pessoa, suas origens, começo de carreira, desafios e como foram atuar no setor de energia, transitando por ambientes tradicionalmente dominados por homens. Adriana Waltrick, que ocupa a posição de CEO entre as maiores empresas do setor elétrico brasileiro, revela que descobriu precocemente sua veia empreendedora, aos seis anos, quando começou a produzir broches e passou vendê-los na escola, quando colegas se enfileiravam no recreio para comprar seu produto. Mesmo com a atual vida de executiva, ela mantém a pluralidade de atividades e interesses tanto no âmbito profissional, quanto no pessoal. “Resumir uma história de vida em algumas páginas é um exercício incrível de trazer à tona lembranças, emoções, sensações. E foi isso que tive a alegria de experimentar ao aceitar participar do Mulheres na Energia”, conta a executiva no livro. Já Rakel Garcia relata que até os 27 anos atuou como doméstica e cuidadora de idosos. Ao decidir cursar eletrotécnica acabou pavimentando o caminho para uma nova profissão. Sueli Hudson, por sua vez, relembra que entrou para a indústria de energia com o desafio de tropicalizar os processos de gestão de recursos humanos da Pacific Hydro Brasil, empresa australiana que, posteriormente, foi adquirida pela SPIC Brasil.   Serviço O Mulheres na Energia Volume I faz parte da Série Mulheres, selo editorial exclusivo idealizado pela fundadora e CEO da Editora Leader, Andréia Roma. Ela assina o projeto do livro com a coordenadora convidada, Gabrielle Botelho. Para mais informações e aquisição da publicação de forma online, acesse: https://editoraleader.com.br
SPIC Brasil e Cepel iniciam P&D Aneel em hidrogênio e amônia verdes
Acreditamos na força da energia segura e limpa para impulsionar o desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, estamos orgulhosos em anunciar que fechamos uma parceria com o Centro de Pesquisas em Energia Elétrica (Cepel) assinando um contrato de desenvolvimento de projeto de P&D Aneel, para criação de projeto conceitual de engenharia de uma planta integrada e multipropósito de hidrogênio verde (H2V) e amônia verde. Dentre outros objetivos, essa iniciativa tem o objetivo de avaliar a economicidade de soluções para aplicações reais em diferentes condições e escalas, tendo em vista o fato de o H2V ser considerado importante vetor energético para a descarbonização e integração de diversos setores, principalmente o da indústria e o da mobilidade. Resultado do MoU Esse projeto é um dos resultados do Memorando de Entendimentos (MoU) assinado em 2020 entre a SPIC Brasil, o Cepel e o State Nuclear Electric Power Planning Design and Research Institute (SNPDRI/SPIC ISEST), visando à troca de experiências em projetos de smart energy e ao fortalecimento da cooperação entre Brasil e China. Com base em cerca de duas décadas de experiência em tecnologias do hidrogênio, participação em outros projetos de P&D Aneel no tema e atuação em áreas associadas, como células a combustível, armazenamento de energia, integração energética, geração fotovoltaica, EMS (Energy Management System), o Cepel será o executor do projeto. “Pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de hidrogênio verde estão na ordem do dia e em escala global. Tratam-se de iniciativas importantes relacionadas à transição energética e à mitigação de problemas climatoambientais, tendo em vista seu papel fundamental na descarbonização das atividades econômicas. O projeto com a SPIC Brasil se insere nesta área e procurará, em especial, avaliar as possibilidades da amônia verde no cenário considerado e no contexto de aplicações da SPIC Brasil”, ressalta o diretor-geral do Cepel, Amilcar Guerreiro. O pesquisador José Geraldo de Melo Furtado, coordenador do projeto pelo Cepel, explica que o H2V é considerado o vetor energético da descarbonização por excelência por ser produzido por meio da eletrólise da água, empregando, como insumo, energia elétrica gerada com base em recursos energéticos renováveis, notadamente solar e eólico, e, portanto, sem emissões de carbono. “Com base na perspectiva de disponibilização de recursos energéticos renováveis gerada a baixo custo, o Brasil pode vir a se tornar um grande exportador de hidrogênio verde e seus derivados, mas também será importante internalizar os ganhos relacionados ao H2V mediante o desenvolvimento de aplicações no país. Além disso, o Brasil precisará investir fortemente na infraestrutura associada ao hidrogênio verde e à sua cadeia”, acrescenta Furtado. O pesquisador destaca que, dentre os derivados do H2V, a amônia verde, em especial, apresenta grandes perspectivas de inserção em amplos setores, como o de fertilizantes (com possíveis impactos no agronegócio) e as indústrias química, farmacêutica e de refrigeração, além da utilização como combustível em navegação. Possui, ainda, maiores facilidades em termos de armazenamento e transporte em relação ao próprio hidrogênio. Sobre o projeto O projeto de P&D terá duração de 18 meses, já contando a partir do início de abril, sendo desenvolvido em seis etapas, que englobam fundamentação e contextualização; Concepção de engenharia e modelagem básica da planta; Análise de cadeias de insumos e produtos da planta; Estudos de avaliação técnica e econômica e de integração material e energética; Modelagem avançada, análises de otimização e gerenciamento da planta; Desenvolvimentos e simulações com EMS. Demandante da pesquisa e financiadora, a SPIC Brasil poderá utilizar o conhecimento produzido para desenvolver e refinar projetos da empresa que envolvem H2V, para atendimento de demandas futuras e criação de oportunidades de mercado. “Analisamos várias alternativas para esse projeto. O caminho que definimos com o Cepel é resultado da convergência de interesses e de resultados, mas que também aposta na originalidade e no desenvolvimento de novas tecnologias”, avalia Adriana Waltrick, CEO da SPIC Brasil.
O futuro da energia
 Por *Adriana Waltrick   A inovação é o que move a transição energética que o Brasil tanto precisa ocorra em todo o setor. Sim, ainda temos muitos desafios, mas ao mesmo tempo oportunidades que nos colocam frente ao debate nos mais diversos fóruns, como discutido durante a Agenda Setorial 2022. Promover mudanças estruturais nas matrizes energéticas globais é um dos pilares do planejamento de ações da SPIC Brasil. O nosso compromisso é o de desenvolver novas tecnologias enquanto contribuímos para a ampliação do arcabouço regulatório sobre o assunto, tanto no Brasil como no mundo, apoiando mudanças de comportamento do setor e do mercado de energia. E, nesse sentido, buscamos atuar fortemente em projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) com foco em eficiência energética, sustentabilidade, comercialização e regulação de energia. Em 2021, investimos R$ 4,73 milhões em P&D e reestruturamos nosso departamento responsável por conduzir projetos no setor, unindo as áreas de inovação e estratégia sob o mesmo guarda-chuva corporativo. Importantes inciativas voltadas para o futuro da energia estão em nossos pilares estratégicos, um deles para o desenvolvimento de uma planta de fabricação de hidrogênio verde a partir da energia solar fotovoltaica, a ser instalada nas dependências da Usina Hidrelétrica São Simão, em Goiás. Essa iniciativa está sendo desenvolvida em parceria com o Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (CEPEL), da Eletrobras, e o State Power Institute (ISEST), da SPIC Global, firmada via Memorando de Entendimentos em 2020, com objetivo de fomentar o estudo e a pesquisa em energia inteligente (smart energy) entre o Brasil e a China. Como nossa energia vem da soma de múltiplos fatores e parceiros, buscamos constantemente promover o intercâmbio entre engenheiros brasileiros e chineses, para “tropicalizar” soluções, trazendo esses avanços para a realidade do nosso país e, com isso, conduzir projetos-piloto que serão pontos de partida para o lançamento de soluções comerciais. E, nesse sentido, atuamos no desenvolvimento de projetos de energia integrada (smart energy) em condomínios, prédios comerciais ou escritórios. A perspectiva é que o CEPEL desenvolva o projeto buscando incorporar os avanços tecnológicos do ISEST, para que as pesquisas partam de um conhecimento prévio. Isso significa que estamos trabalhando com o CEPEL o desenvolvimento de projeto conceitual de engenharia de uma planta integrada e multipropósito de hidrogênio verde (H2V) e amônia verde. Dentre outros objetivos, o projeto visa avaliar a economicidade de soluções de engenharia para aplicações reais em diferentes condições e escalas, tendo em vista o fato de o hidrogênio verde ser considerado importante vetor energético para a descarbonização e integração de diversos setores, principalmente o da indústria e o da mobilidade. A SPIC, que pretende ser um catalisador da transição energética e promover a adoção do hidrogênio verde, tem algumas possibilidades pela frente: apostar em células de combustão, utilizada em transporte público para mobilidade urbana, descarbonificando o setor de transportes; e com o hidrogênio a partir da eletrólise da água atuar na produção de amônia verde, que é matéria-prima para fabricação de fertilizantes. Como sabemos, o Brasil tem vantagens comparativas muito interessantes, a começar pela abundância de recursos naturais renováveis e pela competitividade da eletricidade renovável. As oportunidades, no curto prazo, são voltadas para exportação do hidrogênio verde a países como a Alemanha, que já sinaliza interesse em promover leilões internacionais. No médio prazo, vamos avaliar a utilização do hidrogênio verde em setores estratégicos da economia brasileira, como produção de aço verde, ou na utilização da amônia verde como matéria-prima para fabricação de fertilizantes. Essa seria uma grande oportunidade para o Brasil, pois poderá reduzir os custos de importação desses insumos. O Brasil tem uma das energias renováveis mais competitivas do mundo. Atualmente o hidrogênio é obtido (99%) por meio de processos que utilizam combustíveis fósseis. Por outro lado, importamos fertilizantes que podem ser produzidos localmente, a partir da amônia verde, junto com setores importantes como a agroindústria. Podemos otimizar nossa competitividade lá fora com aquilo que o mundo busca, que é seguir as metas de descarbonificação do planeta até 2050. Estamos muito bem-posicionados para avançar. Há demanda também para soluções para o mercado brasileiro, mas é necessário desenvolver e aplicar essas soluções no médio prazo, para torná-las escaláveis. Também precisamos participar da construção da regulação do hidrogênio no Brasil. Participamos de grupo de estudo dentro do Ministério de Minas e Energia, com nossas contribuições, para desenvolver uma regulação bastante clara para o hidrogênio: como transportar, como armazenar, como a produção será taxada etc. O Brasil pode e precisa planejar esse espaço para o futuro. Temos discutido o tema intensamente, aguardando definições que deverão sair daqui a um ou dois anos. Por isso somos bastante otimistas e interessados em debater e construir esse futuro promissor para a energia do Brasil.   *Adriana Waltrick é CEO da SPIC Brasil, mestre em Administração de Empresas, Adriana possui MBA pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology - EUA), especialização em Finanças, Logística e Mestrado em Administração de Empresas pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).  
SPIC Brasil assina contrato com a GE para modernização da Usina Hidrelétrica São Simão
Em Janeiro de 2022, a SPIC Brasil assinou um contrato com a divisão de Hydro da GE Renewable Energy e com a Powerchina para o projeto de modernização das unidades geradoras e serviços auxiliares da Usina Hidrelétrica São Simão. O escopo do contrato com a GE prevê o fornecimento de equipamentos para as turbinas, geradores e sistemas auxiliares, além de toda a engenharia de projeto e integração, montagem e comissionamento das seis unidades geradoras. Já a Powerchina fica responsável pelo fornecimento dos sistemas BOP elétricos e mecânicos, SDSC e hidromecânicos.   Essencial na Transição Energética “A modernização prepara a Usina Hidrelétrica São Simão para o futuro, reforçando a eficiência e confiabilidade do nosso principal ativo de geração de energia renovável no país, e que está sendo equipado com a mais moderna tecnologia. A usina está situada em uma importante e estratégica região de fluxo eletro-energético, sendo uma fonte importante para o sistema nacional de geração de energia”, diz Adriana Waltrick, CEO da SPIC Brasil. "Sabemos que a modernização das hidrelétricas, principal fonte de energia limpa e renovável no Brasil há décadas, é essencial para acelerarmos a transição energética. Com mais esse projeto, reafirmamos nosso compromisso de apoiar a geração de energia limpa, acessível e confiável para milhões de brasileiros. Nossos times trabalham para otimizar as operações das usinas e melhorar sua disponibilidade para nossos clientes, a fim de que eles possam aproveitar o máximo de seus ativos e dos recursos disponíveis para atender à demanda de eletricidade no país ", afirma Cláudio Trejger, Presidente e CEO da divisão de Hydro da GE Renewable Energy na América Latina.   Etapas A execução do projeto tem duração prevista de nove anos, contemplando todo o ciclo de engenharia, desenvolvimento, integração, fornecimento, montagem e comissionamento. As etapas de aquisição de componentes e fabricação de equipamentos acontecerão na unidade da GE Renewable Energy em Taubaté (SP) e em fornecedores parceiros, gerando oportunidades para outras empresas que atuam na indústria hidrelétrica e um impacto positivo para a cadeia produtiva do setor no Brasil e fora do país. A fase final do projeto compreende a montagem, instalação e testes dos equipamentos.   Confira o que saiu na mídia sobre o tema: GE vai reformar usina de São Simão, da SPIC, hidrelétrica de 44 anos - Canal Energia UHE São Simão Passará por Modernização - Eletricidade Moderna Indústria Trabalha para Reduzir Custo - Canal Energia Modernização de São Simão avança desde 2020 - Energia Hoje São Simão pode ficar dois terços maior - Energia Hoje Modernização de São SImão Movimenta Mercado - Brasil Energia
SPIC China fornece ônibus movido a Hidrogênio para Jogos Olímpicos de Inverno
A cerimônia de abertura dos jogos Olímpicos de Inverno Beijing 2022 ocorreu no último dia 4 de fevereiro e a SPIC China vem marcando presença no evento ao fornecer 200 ônibus movidos a hidrogênio para servir atletas e demais participantes. Os ônibus têm uma autonomia de bateria de 450km e pode circular em temperaturas baixas e ladeiras. Para percursos em que atinge 100km/h, o ônibus pode transportar até 48 passageiros. A estação de abastecimento no distrito de Yanqing, Pequim, é capaz de abastecer 60 ônibus por dia, serviço que estará disponível durante os Jogos Olímpicos de Inverno. Treinamentos e testes foram iniciados em Outubro de 2021 e finalizados em Janeiro de 2022 com sucesso. Para isso, 30 ônibus foram emplacados, percorrendo 11 mil km de áreas de elevada altitude e baixas temperaturas. A cada 100Km rodados os ônibus movidos a hidrônio emitem 70kg de dióxido de carbono a menos quando comparados aos ônibus convencionais. A SPIC tem trabalhado de forma consistente no desenvolvimento global da indústria de hidrogênio verde ao redor do mundo, promovendo a geração de energias renováveis. No momento, um parque industrial para produção de hidrogênio verde está sendo construído no distrito de Zhongguancun e uma área de P&D e testes está programada para começar a ser construída em 2022. Confira trecho do vídeo exibido na CGTN: [embed]https://youtu.be/W2nVeXvNAz4[/embed]
Mãos Que Criam
O Fundo Comunitário já apoiou mais de 50 projetos sociais e impactou mais de 1.000 pessoas, com ações nas áreas de educação, geração de emprego e renda, meio ambiente, cultura e lazer. O objetivo é promover o desenvolvimento nos locais onde atuamos, por meio de projetos como o Mãos que Criam, presente em Mataraca/ PB desde 2016. O projeto permanente promove a emancipação feminina, por meio de capacitação técnica da mão de obra, ao focar no aprimoramento do artesanato local (crochê, bordado, por exemplo), além de atividades socioeducativas. Nos primeiros meses de pandemia de COVID-19, o grupo foi o ator principal na confecção de máscaras de tecido na comunidade: cerca de 20 mulheres receberam as capacitações online e tiveram acesso a insumos, doados pelo Fundo Comunitário, para costurar cerca de 2500 máscaras de tecido. Além da capacitação técnica dessas mulheres, a ação garantiu acesso às máscaras de proteção e a possibilidade de geração de renda, estimulando a economia, sendo mais uma ação de responsabilidade social da SPIC Brasil. Ao longo de 2021, dois cursos foram propostos pelas mulheres do Grupo para continuidade das ações e manutenção dos vínculos : o de Introdução à saboaria artesanal e o de introdução à pintura em tecido. O objetivo era proporcionar novos aprendizados que possibilitem a introdução de outros produtos no portifólio do grupo, mesmo neste momento de distanciamento. E o resultado foi alcançado com sucesso: 8 beneficiárias no curso de saboaria e 10 no curso de pintura em tecido. Os insumos foram doados às participantes pelo Fundo Comunitário e os produtos confeccionados à partir dos cursos já foram comercializados. Estamos cheios de energia para estimular a geração de emprego e renda na região, contribuir com a melhoria  da qualidade de vida dessas populações e auxiliar o o seu desenvolvimento sustentável. Confira o vídeo de uma das ações desenvolvidas com o grupo de mulheres ao longo de 2020. #EnergiaQueTransforma [embed]https://www.youtube.com/watch?v=x7wXO5QJvuo[/embed] #EnergiaQueTransforma [gallery ids="3006,3007,3008,3009,3010,3011,3012,3013,3014,3015,3016,3017,3018"]
ANEEL abre portas para a energia híbrida em hidrelétricas
A SPIC Brasil foi a empresa que mais contribuiu para o novo regulamento da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), que permite a geração de energia híbrida em hidrelétricas como a de São Simão, na divisa de Minas Gerais com Goiás. A Resolução Normativa nº 954 dá o sinal verde para que hidrelétricas participantes do MRE (Mecanismo de Realocação de Energia), tenham painéis fotovoltaicos e aerogeradores para geração híbrida.   Assunto em pauta há mais de 2 anos Dentre as 141 contribuições analisadas pela ANEEL, por meio da consulta pública 61/2020, 20 foram fornecidas pela SPIC Brasil. A base técnica que fundamentou as contribuições foi o resultado de um projeto de pesquisa e desenvolvimento iniciado pela SPIC Brasil há dois anos, com foco na regulamentação de projetos híbridos. Um dos avanços desta iniciativa, em parceria com a consultoria MRTS e a FDTE (Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia da USP), foi a constatação de que a hibridização é viável para hidrelétricas de grande porte, desde que a medição da energia gerada pelas diferentes fontes seja feita separadamente.   Erika Breyer, gerente de Regulação da SPIC Brasil, detalha que esse tema já estava na pauta da ANEEL desde 2019. Diante da perspectiva de o Brasil ter regras específicas para esse tipo de projeto, a SPIC Brasil iniciou o projeto P&D com foco em usinas híbridas. O projeto envolveu questões técnicas, econômicas e regulatórias. “O professor Dorel Ramos (USP) já vinha trabalhando neste assunto. Usamos a experiência da sua equipe para aprofundarmos tanto as questões técnicas e comerciais desse tipo de empreendimento quanto para propormos regras mais adequadas para inserção de usinas híbridas no setor elétrico brasileiro”, detalha.   O projeto de P&D da SPIC Brasil foi iniciado em maio de 2020, com investimento de R$ 2,6 milhões.  Quando a ANEEL lançou a consulta pública nº 61, em outubro de 2020, a pesquisa já tinha dados robustos para subsidiar o trabalho de análise feito pelo órgão regulador. Dentre as 28 entidades que participaram da consulta, SPIC Brasil foi a que mais enviou contribuições. Um dos avanços defendidos pela empresa foi a possibilidade de hibridização de hidrelétricas incluídas no MRE. “Esse foi um ponto que levamos com muito afinco para ANEEL. Afirmamos que era possível e que não havia impedimento técnico ou regulatório para que essas usinas hidrelétricas tenham outro tipo de fonte de energia associado, como a instalação de painéis fotovoltaicos flutuantes ou nas áreas próximas dos reservatórios. Essa foi uma das contribuições que fizemos, e que ajudou a mudar o posicionamento da ANEEL”, revela Erika Breyer.   O que vem pela frente “Essa legislação vai abrir as portas”, prevê o professor Dorel Ramos. O pesquisador explica que isso acontece porque a energia produzida por painéis fotovoltaicos e aerogeradores que poderão ser instalados em hidrelétricas ou associados a outros tipos de fonte de energia será entregue por meio de linhas de transmissão ou distribuição que já existem e podem ter capacidade ociosa. Outra vantagem apontada por Dorel Ramos é o compartilhamento da operação e da manutenção.   A SPIC Brasil pretende desenvolver um projeto de geração fotovoltaica associada ao Complexo Eólico Vale dos Ventos, localizado em Mataraca (PB). Os 48 MW produzidos pelos aerogeradores, em operação desde 2009, serão reforçados com 5 MW provenientes de painéis fotovoltaicos, um acréscimo à rede que já foi autorizado pela distribuidora local. O resultado dessa experiência vai orientar a SPIC Brasil na análise da viabilidade comercial de projetos de maior porte. Na hidrelétrica São Simão, a empresa planeja instalar painéis fotovoltaicos em áreas próximas à usina. A conclusão da consulta pública pela ANEEL permitirá que usinas híbridas sejam implantadas, com segurança jurídica, baseados na nova regulamentação que trata propriamente das peculiaridades desse tipo de projeto.   Confira nosso vídeo explicativo: [embed]https://www.youtube.com/watch?v=VK-kZDApL_4&t=1s[/embed]
SPIC Brasil estimula regularização fundiária
A borda e o espelho d’água do reservatório da Usina Hidrelétrica São Simão, localizado entre São Simão (GO) e Santa Vitória (MG), podem ser utilizados de diversas maneiras, em benefício da população ou por empreendimentos já instalados ou planejados. A SPIC Brasil, operadora da usina e responsável pela conservação ambiental do entorno, criou uma área específica em seu website para estimular o atendimento às regras de uso, e para facilitar a regularização de atividades e ocupações existentes naquela área. A empresa também está distribuindo cartilhas com essas informações. Com 722 quilômetros quadrados de área máxima, o reservatório abastecido pelo Rio Paranaíba movimenta turbinas que geram 1.710 MW, potência suficiente para atender 6 milhões de residências. Como concessionária da usina São Simão, a SPIC Brasil assumiu o compromisso legal de zelar pela integridade do reservatório, especialmente na faixa de segurança, que é constituída por duas zonas: a faixa desapropriada da borda, área que pode ser alcançada pela água, conforme o volume máximo do reservatório e a Área de Preservação Permanente (APP). O reservatório é de uso múltiplo, ou seja, também pode ser utilizado para abastecimento de água, agricultura, indústria, navegação, pesca, aquicultura, turismo, e recreação, entre outras funções. No entanto algumas atividades, equipamentos e benfeitorias – como flutuantes, píeres, rampas para barcos, atracadouros, captação de água, passagens de minerodutos, parques aquícolas com tanques-rede, mineração de areia e travessias de balsa – são passíveis de licenciamento, mas dependem de anuência prévia da SPIC Brasil e, conforme o caso, de autorizações específicas de órgãos municipais, estaduais e federais.. Fiscalização A SPIC Brasil realiza inspeções e fiscalizações contínuas na área de concessão do reservatório da Usina Hidrelétrica São Simão (faixa desapropriada da borda e espelho d’água.  Ocupação ou atividades não autorizados ou realizadas sem licenciamento estão sujeitas a notificações extrajudiciais e até ao ajuizamento de ações judiciais para desmobilização, caso a regularização ambiental não seja feita. Para evitar isso, empresa oferece orientação para o processo de regularização de atividades e empreendimentos existentes ou planejados, incluindo o passo a passo para obtenção de carta de anuência prévva da Usina Hidrelétrica São Simão. Informações à serviço da população “A regularização do uso do entorno da hidrelétrica é importante para a segurança das pessoas e para o meio ambiente. Com conhecimento e parceria, oferecemos apoio nesse processo”, afirma Miguel Conrado Filho, gerente de Patrimônio Fundiário e Meio Ambiente da UHE São Simão. Para facilitar o atendimento, a SPIC Brasil criou uma área em seu site, com todas as informações necessárias, incluindo o roteiro para obtenção da carta de anuência prévia. Uma cartilha impressa elaborada pela SPIC Brasil também está sendo distribuída a produtores rurais, piscicultores, captadores de água e operadores de balsas, além de outros públicos envolvidos nas atividades no lago da usina e seu entorno, como prefeituras, órgãos ambientais, escritórios de extensão rural, empresas de consultoria ambiental e de topografia. Todos os participantes do programa de visitação Portas Abertas também receberão a cartilha. Confira aqui a versão digital da cartilha. Serviço O atendimento para regularização de atividades, empreendimentos e ocupações existentes ou planejadas na área do reservatório da Usina Hidrelétrica São Simão e em seu entorno é feito por meio do telefone 0800 200 0204 (segunda à sexta-feira, das 8h), por e-mail(portasabertas@spicbrasil.com.br) ou no site.
Marília Mendonça, o “blábláblá” e a COP26
Por Roberto Monteiro* Após um dia bastante intenso, com quase duas horas de deslocamento entre Glasgow e o hotel em Edimburgo, um jantar nada nutritivo, com nachos, refrigerante e afins, estava terminando uma reunião com o a equipe de comunicação sobre nossa participação na COP26 quando ouço: – Legal, mas como já comentamos aqui com o pessoal no Brasil, não vamos fazer qualquer publicação hoje. – Por quê? – Pelo que aconteceu com a Marília Mendonça. – O que aconteceu? – Você não sabe? Entrei em choque. Uma sensação de que tudo parou no meio daqueles dias muito intensos. Todo aquele mar de informação, toda aquela discussão, acabaram ficando em suspenso. Terminei a reunião balbuciando algumas palavras e fui para o quarto. Minha cabeça voltou para um diálogo de alguns anos atrás. – Achou uma cantora regional para a celebração? – Sim, tem a Marília Mendonça, que é de Goiás. – O pessoal gosta dela? – Ela é o principal nome do sertanejo hoje. – Nossa, que legal! Não conheço, mas vamos seguir. Qual o valor? [ Responde informando o valor do cachê ] – O quê!? Tá maluco!? Como assim!? – Pois é, eu disse que ela é famosa. – Ok, vamos procurar alternativas. Desde os LPs que tinham o título Sertanejo 86, Sertanejo 88, passando por fitas cassete do Leandro e Leonardo, e o inesquecível primeiro LP do Zezé di Carmargo e Luciano, sou fã desse gênero musical. Uma admiração bastante pessoal, pois nunca convivi em círculos onde o sertanejo era bem visto (pelo menos publicamente). Vieram os rodeios, o sertanejo universitário e, finalmente, a sofrência. Mas quando o sertanejo passou a ser moda, eu não era mais universitário, fugia de shows com multidões, e não me identificava com a sofrência. Parei no Bruno e Marrone e ouvi alguma coisa do Jorge e Matheus. Ou seja, quando tive contato com a Marília, minhas referências nesse gênero musical já eram jurássicas. Mas ela me despertou algo que me remeteu à minha infância. Quando ouvia Fio de cabelo, Evidências ou É o amor, não me identificava diretamente com as situações retratadas pelas canções, mas a emoção da letra, o contato com meus sentimentos, a humanidade daquela situação gerava em mim uma conexão suficiente para ouvir por horas aquelas músicas. A Marília foi o mesmo caso. Por mais que as situações das letras estejam longe da minha realidade, a maneira humana, a emoção, a verdade daquelas músicas, tonaram a Marília uma parceria inseparável em boa parte do trajeto Campinas/São Paulo, que faço diariamente. Junto com a CBN, Marília era minha amiga do dia-a-dia. Na verdade, ultimamente, “as patroas” me acompanhavam. Quando vieram as lives da empresa na pandemia, eu sempre me apresentava fazendo referência que não era a live da Marília Mendonça, mas prometia que seria muito divertido, um sucesso de audiência. Ajudava naqueles tempos complicados, em que a comunicação interna precisou se reinventar e manter o astral de todos que estavam em isolados em casa. Essas foram as principais razões do meu choque ao receber aquela notícia. Lembrei-me da Greta Thunberg, que chamou tudo aquilo que acontecia na COP de “blábláblá”. Eu discordo parcialmente da Greta, mas dizia para as pessoas que preferia estar no protesto do que dentro da conferência. Por quê? Porque aquilo parecia de verdade, enxergava seres humanos ali. Participar presencialmente da COP26 me fez enxergar a humanidade e a verdade das pessoas, como nas letras da Marília. Ainda que reconheça grandes avanços nas metas que estão sendo assumidas pelos governos, com senso de emergência na busca de soluções de um problema compartilhado por todos, em grande parte das pessoas e das lideranças presentes na COP26 senti algo artificial e robótico. Mais do que a falta de um plano, a sensação de “blábláblá” tem a origem na falta de emoção na forma como as pessoas se relacionam e se comunicam. Nesse sentido, o pessoal do protesto consegue atrair e motivar muito mais. Quem dera as pessoas com boas propostas pudessem transmitir a mesma emoção e causar o mesmo engajamento. Marília, com seus milhões de seguidores nas mídias sociais, era mestra em nos fazer sentir mais humanos. Uma menina que se transformou numa mulher, e deu voz para tantas outras nas suas letras. Em época de discussão de igualdade de gênero, ela foi genial, da mesma forma como Greta também é. Tudo isso me fez refletir sobre uma fala do Dalai Lama. Disse ele que toda vez que se reúnem grandes líderes mundiais, ele deseja que algo dê errado no encontro. Um café que caia numa camisa, um microfone que falhe, enfim, algo simples e inesperado que quebre o protocolo. Assim, segundo ele, o ser humano aparece por trás da figura de autoridade, e consegue se conectar e ter uma conversa efetiva. A COP26 até agora não conseguiu se mostrar além dos protocolos. É preciso humanizar a relação e a comunicação das autoridades ali presentes, e assim fazer desaparecer a sensação de “blábláblá”. Como já disse Fernando Pessoa, estamos fartos de semideuses e de perguntar onde é que há gente no mundo. É essa gente que pode nos tirar da rota climática em que estamos. Nesse sentido, faltou a Marília na COP26. E agora, para além da COP26, ela fará falta na minha vida e na vida de milhões de brasileiros. Nas palavras dela, ninguém vai sofrer sozinho, todo mundo vai sofrer.   *Roberto Monteiro é diretor de Comunicação da SPIC Brasil. Acumula quase 20 anos de experiência em comunicação corporativa, planejamento estratégico e desenvolvimento de negócios, com passagens em grandes empresas do setor de energia, papel e celulose e de consultoria. É mestrando em Administração de Empresas na EAESP-FGV, possui MBA pela Fundação Instituto de Administração (FIA) e pós-graduação em Tópicos Avançados em Decisões Financeiras e Políticas Corporativas pela Universidade de La Verne (EUA).  
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